terça-feira, agosto 27, 2013

Mandato 2009-2013

No fim do meu mandato de diretor da Escola Secundária Jorge Peixinho, volto aqui, ao evangelista.net!
Na altura, divulguei o meu Projeto de Intervenção; agora, divulgo o texto do documento apresentado na Escola, como breve reflexão sobre o que aconteceu nos últimos quatro anos:

"“Recuperar o Prestígio, Melhorar os Resultados” foi o título do Projeto de Intervenção que, em 2009, apresentei ao então Conselho Geral Provisório e que mereceu a sua aprovação e confiança. O título explicita os grandes objetivos para o mandato, reconhecidamente ambiciosos para quatro anos, pelo menos de forma consolidada.
Na partida, não prevíamos dois contextos que acabaram por condicionar fortemente o desempenho da Escola: a grave crise financeira, económica e social que atinge a Europa e o nosso país e as obras de modernização que, desde janeiro de 2011 (mais de metade do mandato), afetam as condições de funcionamento da organização escolar.
Para além de inúmeras atividades pedagógicas e sociais de qualidade, promovidas pelos departamentos curriculares, grupos de recrutamento e outras estruturas, clubes e projetos, não poderemos deixar de referir, entre outras:
a.     Em parceria com a Banda Democrática 2 de Janeiro, as comemorações do Centenário da República, que incluíram um conjunto de conferências promovidas pelos nossos docentes e que muito prestigiaram a classe docente e a Escola;
b.     Reabertura do Bar dos Professores, numa altura em que se apresentava como grande anseio e necessidade da comunidade;
c.      Uma ampla rede de aulas de apoio, com grupos reduzidos de alunos;
d.     A disponibilização de todos os recursos (consumíveis e outros) oficinais e laboratoriais, que foram sendo identificados pelos grupos de recrutamento;
e.     Em parceria com a Câmara Municipal de Montijo, a candidatura ao Programa Leonardo da Vinci que se constitui como a terceira melhor nacional, permitindo estágio de alunos, na Roménia;
f.       Implementação de uma Bolsa de Empréstimo de Manuais Escolares;
g.     Realização do seminário “ESJP – Presente e Futuro” e promoção de realização de formação adequada aos objectivos do Projeto Educativo da Escola, algumas acreditadas e financiadas pela Escola;
h.     Incremento de parcerias e reuniões com pais e encarregados de educação e de parcerias e protocolos com instituições;
i.        As cerimónias do Dia do Diploma e do Dia da Escola, com grande qualidade e participação da comunidade, e que foram momentos que contribuíram fortemente para a dignificação e o prestígio da Escola;
j.       O desenvolvimento e apresentação da Avaliação Interna, promovida pelo Gabinete de Avaliação Interna e com a participação ativa de toda a comunidade educativa;
k.     As atividades da Avaliação Externa, promovida pela Inspeção-Geral de Educação e Ciência;
l.        Criação e implementação do GIM – Gabinete de Integração e Mediação, visando a sensibilização e promoção do desenvolvimento de toda a comunidade escolar na prevenção de atos de indisciplina e do abandono escolar;
m.  Criação e implementação da Oficina de Estudo – aprender com autonomia, para promoção do sucesso escolar.
Na avaliação externa a que fomos sujeitos, embora insatisfeitos, conforme, na altura, referimos e registámos em sede de contraditório, com classificação de Bom nos três domínios, melhorámos os resultados obtidos em 2007.
Registamos os resultados muito positivos dos questionários de satisfação, aplicados a alunos, encarregados de educação, assistentes técnicos e operacionais, técnicos superiores e docentes e, citando o relatório final desta avaliação externa,
o estabelecimento de ensino presta um bom serviço educativo, sobressaindo, por exemplo, o desenvolvimento de práticas de ensino ativas e experimentais, a contextualização do currículo e o trabalho colaborativo entre docentes no planeamento das atividades. Identifica-se, na verdade, uma maioria de pontos fortes nos campos em análise, em resultado de práticas organizacionais globalmente eficazes”, sendo que,
a direção do estabelecimento de ensino assume uma liderança dialogante e geradora de consensos, capaz de estabelecer parcerias fundamentais e de incrementar um sentimento de pertença. Há uma maioria de pontos fortes nos campos em análise, sobretudo nas práticas de gestão empreendidas…”.
No que diz respeito a resultados, e continuando a citar,
a ação da Escola tem produzido um impacto, no geral, em linha com o valor esperado na melhoria das aprendizagens e dos resultados dos alunos e nos respetivos percursos escolares, ainda que se verifiquem taxas de sucesso pouco satisfatórias nos cursos de dupla certificação. Atingem-se bons resultados sociais e o reconhecimento da comunidade pelo trabalho realizado. Há, de facto, uma maioria de pontos fortes nos campos em análise, fruto de práticas organizacionais eficazes”.
Pese embora todos os esforços e projetos encetados, os resultados académicos dos alunos são, de facto, os que mais nos geram insatisfação. Não serão alheios o contexto social em que vivemos e a degradação das condições para o exercício da profissão docente, quer por via de legislação que vem sendo produzida, quer devido às atuais condições físicas da Escola, mas que não poderá explicar tudo; estou convicto que, com melhores instalações que se perspetivam, a Escola irá fazer mais e melhor!
Agradeço ao Conselho Geral, e em especial à Sra. Presidente Dra. Teresa Mendonça, a confiança e toda a colaboração e contributo inquestionável e decisivo para melhorar a escola, com que sempre pudemos contar; órgão de direção estratégica que sempre respeitámos e a quem, tal como nos comprometemos, com toda a transparência e disponibilidade, prestámos toda a informação solicitada, por forma a contribuir para melhor capacitar as suas decisões, monitorização e avaliação da nossa atividade (de referir que a apresentação de relatórios das contas de gerência, iniciaram-se no presente mandato);
Ao Conselho Pedagógico que, ao contrário do que, por vezes, alguns (poucos, muito poucos) foram referindo, nunca deixou de ter uma abordagem crítica, democrática e profissional, no debate de todas as matérias, produzindo o que, em cada momento, foi julgado melhor para a nossa escola.
Agradeço aos meus colegas de direção, Lurdes Vidó, Luís Dentinho, Maria João Serra, Nuno Martins e Agostinho Marques, e aos coordenadores de departamento João Ramos, Natália Romão, Perpétua Porfírio, Sérgio Lima e Virgília Carvalheira, com quem tive a felicidade de poder partilhar as soluções e as dificuldades, por terem aceite o desafio, pela lealdade, disponibilidade, competência e profissionalismo que, cada um no seu grau de envolvimento e nível de intervenção, sempre demonstraram e puseram ao serviço da Escola;
Aos colegas professores que, no exercício de outros cargos e na docência, em condições de dificuldade acrescida, fizeram, por vezes, “omeletes sem ovos”, agradeço o empenho e o profissionalismo com que, no dia a dia, serviram a Escola e os nossos alunos; aos técnicos superiores e assistentes técnicos e operacionais, igualmente o meu agradecimento pelo importante e imprescindível contributo para a consecução da missão da Escola.
Agradeço à Associação de Pais e Encarregados de Educação, verdadeiros, úteis e imprescindíveis parceiros com que sempre pudemos contar; aos pais e encarregados de educação e a outros parceiros, dos quais destacamos a Câmara Municipal de Montijo e a Junta de Freguesia de Montijo, sem os quais esta missão seria bem mais difícil.
Agradeço aos alunos, que justificam a nossa existência, e que, com o seu empenho, com os seus resultados, ao longo dos anos, têm construído a imagem e o prestígio da Escola Secundária Jorge Peixinho.
Mas, porque não somos todos iguais, não posso deixar de fazer referência e agradecimento especial àqueles (professores, mas também alunos, técnicos ou assistentes técnicos e operacionais) que, todos os dias, perante dificuldades, adversidades e desafios, sempre tiveram e têm pensamento, atitude e prática leal, positiva, construtiva e resiliente. Não tenho dúvidas de que, globalmente, temos profissionais competentes, mas são especificamente estes, que a Escola precisa que sejam cada vez mais, que nos garantem a blindagem a atos criminosos de alguns (poucos, muito poucos), de que fomos vítimas, que nos garantem a continuidade e a melhoria do prestígio e da qualidade, que são marcas da Escola Secundária Jorge Peixinho.
Estou certo que todos, com os novos órgãos de gestão, que devem merecer o maior apoio e solidariedade e a quem desejo as maiores felicidades e sucessos, saberão encontrar o caminho que melhor corresponda às necessidades dos alunos e da comunidade montijense.
Foi, para mim, um grande prazer, uma grande honra, ocupar o cargo que agora termino, ao serviço da nossa Escola.
Obrigado.
Conselho Geral da Escola Secundária Jorge Peixinho, 2013.06.11"

Felicidades e bom trabalho para todos.

domingo, setembro 13, 2009

O Governo e a Educação

"A imagem negativa foi ganhando força e contaminou as outras políticas. Às tantas, nada do que a ministra [da educação] fazia estava bem. Como a alteração da gestão escolar [...] que constitui uma alteração que assumirá grande importância no futuro." Natércio Afonso

"O conflito acabou por obscurecer a visibilidade e execução de medidas positivas." João Formosinho

Não posso estar mais de acordo com estes dois reconhecidos especialistas portugueses, citados no Expresso de ontem.

sábado, julho 25, 2009

ESJP – Projecto de Intervenção

Da minha candidatura a Director da Escola Secundária Jorge Peixinho (ESJP), apresentada ao Conselho Geral Transitório, fez parte o Currículo Vitae e um Projecto de Intervenção na Escola, para os próximos quatro anos de mandato.

No procedimento concursal, a selecção foi feita através da apreciação destes dois documentos e de entrevista.

Depois de publicado na página da ESJP, www.esjp.pt, aqui deixo, também, o documento.

Projecto de Intervenção na Escola Secundária Jorge Peixinho


Todas as sugestões para melhorar serão bem vindas.

domingo, julho 19, 2009

Director da ESJP – A Posse

Há já um mês (!), no passado dia 16 de Junho de 2009, em reunião do Conselho Geral Transitório, tomei posse do cargo de director da Escola Secundária Jorge Peixinho.

Nesse acto apresentei uma comunicação que, depois de publicada no sítio da Escola, aqui fica também registada:

Exma. Sra. Presidente do Conselho Geral Transitório

Senhoras e Senhores Conselheiros

Caros Colegas Professores

Funcionários dos Serviços de Administração Escolar

Auxiliares de Acção Educativa

Caros Alunos

Cumprimento-vos a todos, hoje, dia em que se inicia uma nova fase da vida, já longa, da nossa Escola Secundária Jorge Peixinho.

Cumprimento os colegas candidatos a Director, em especial o colega António Castel-Branco Ribeiro, que cessa agora as suas funções como Presidente do Conselho Executivo desta escola; em meu nome e da Escola, um agradecimento pelos serviços que, durante mais de dez anos, prestou a esta comunidade educativa.

Também não podia, neste acto, deixar de fazer um cumprimento especial a uma figura da história desta escola, que durante vinte anos dirigiu os seus destinos; o Engenheiro José Francisco dos Santos é, hoje, como todos sabemos, Presidente da Junta de Freguesia de Montijo e membro do Conselho Geral Transitório da nossa Escola, sendo nessa qualidade que hoje aqui está presente. Embora não há muito tempo, o contexto escolar era bem diferente daquele que temos hoje; o Engenheiro Francisco Santos, sempre soube gerir a escola da melhor forma, prestigiando-a e fazendo-a referência de qualidade, nessa altura, reconhecida por todos.

Agradeço ao Conselho Geral Transitório a confiança que, com a sua expressiva votação, depositou em mim. Tudo farei para corresponder a essa confiança.

Esta é uma grande responsabilidade: ser Director desta Escola, com mais de 50 anos de história, de uma história rica, com valores a preservar e a recuperar; Director da Escola Secundária mais antiga da minha Terra, onde sou professor há mais de 28 anos.

Este é, não tenho a menor dúvida, o maior desafio da minha carreira, o cargo mais difícil, de todos os que já desempenhei até hoje!

Mas esta minha decisão foi muito ponderada, muito pensada, amadurecida, como não podia deixar de ser; e foi decisivo o facto de me sentir sempre muito bem acompanhado, e sabia que a companhia seria ainda maior, como vai ser a partir de hoje.

Nunca poderia apresentar a minha candidatura se não soubesse que tinha um corpo docente empenhado e com profissionais de grande qualidade, capazes de interpretarem e de se apropriarem das grandes linhas orientadoras da minha ideia para a Escola Secundária Jorge Peixinho; não me candidataria se não soubesse que esse corpo docente era até capaz de melhorar essa minha ideia, este meu projecto! Sem essa garantia, nunca aceitaria o desafio. Só com os professores se pode fazer uma escola de qualidade!

O novo regime de administração e gestão das escolas dos ensinos básico e secundário inicia uma nova fase na gestão das escolas portuguesas. O Director é o órgão de gestão unipessoal, o Conselho Geral é o órgão de direcção estratégica, a quem o director deverá prestar contas.

O modelo pode acrescentar alguns riscos relativamente ao anterior, mas tem vantagens. Não será altura de uma análise profunda do diploma, mas deixem-me referir dois aspectos que considero vantajosos:

1. Um Conselho Geral com maior equilíbrio de forças, aumenta a responsabilidade do director, perante uma comunidade educativa mais alargada (com pais, autarquias e comunidade civil, aqui na nossa escola, representados ao mais alto nível, facto que me apraz registar e que prestigia a escola), e mais rica, com contributos de grande qualidade de representantes exteriores aos limites físicos da escola, que podem e devem ser valorizados e potenciados;

2. Um projecto de intervenção na escola apresentado pelo Director (que será amplamente divulgado), que o vincula e que permite, a todo o momento, a monitorização, a avaliação do seu desempenho, do desempenho da escola, coisa que também não acontecia.

Recuperar o Prestígio, Melhorar os Resultados! É este o título do projecto de intervenção que apresentei e mereceu a aprovação do Conselho Geral Transitório, e que se refere aos dois grandes objectivos da minha gestão. Nele são enunciadas e explicitadas seis linhas orientadoras, objectivos instrumentais da escola:

I. Promoção da Satisfação Pessoal e Profissional dos Recursos Humanos

Sabemos que, nos tempos que correm, poderá não ser tarefa fácil motivar os recursos humanos de uma escola, mas também sabemos que são profissionais de corpo inteiro, e que o contexto de cada escola tem influência decisiva nessa motivação, e nós queremos atingir este objectivo:

a. Induzindo expectativas elevadas, valorizando e dando atenção ao trabalho desenvolvido, e renovando metas e resultados a atingir;

b. Promovendo a formação adequada às necessidades e expectativas dos actores (com recursos humanos da escola, do Cenforma e de outros);

c. Dignificando os eventos organizados pela escola;

d. Melhorando as condições de trabalho.

II. Liderança Transformacional, também ela promotora de motivação.

a. Uma liderança que transforma;

b. Uma liderança que partilha poderes como estratégia e que reconhece os colaboradores como uma mais-valia;

c. Uma liderança que promove e “utiliza” o professor emergente (com saber profissional e reflexivo), o professor com opinião; que promove o debate das ideias, a valorização do contributo de cada um;

d. Uma liderança que não se assuma como representante local da administração central, que não valorize, acima de tudo, os aspectos burocráticos e administrativos;

e. Deveremos implicar toda a comunidade educativa, com definição de linhas orientadoras e papéis claros, principalmente para o corpo docente;

f. Deveremos estabelecer parcerias e protocolos com entidades externas, geradores de autonomia e potenciadores de inovação;

g. Deveremos concretizar um Projecto Educativo, sentido como pertença de todos.

III. Promoção da Colaboração e Co-Responsabilização das Famílias

a. Incrementando a proximidade da Escola com pais e encarregados de educação (PEE); maior proximidade dos DT, obviamente, mas também dos outros docentes;

b. Os professores e os alunos, só podem ganhar com esta atitude, com esta complementaridade;

c. O poder dos professores está na sua competência, e é essa competência que temos de demonstrar no contacto com os pais, que nunca deveremos evitar, pelo contrário, devemos promover.

IV. Implicação dos Alunos no Processo Ensino-Aprendizagem

A escola inclusiva que dizemos ser e nos esforçamos todos os dias para concretizar, tem de ter instrumentos disponíveis e reais, para evitarmos pseudo-planos que, nos Conselhos de Turma, aprovamos e dizemos que vamos fazer, conscientes, à partida, da impossibilidade prática de os concretizar, de facto, em boa parte dos casos! Precisamos de projectos pedagógicos inovadores, que dêem resposta às nossas necessidades, às necessidades dos nossos alunos!

a. Adoptar estratégias integradoras e facilitadoras da colaboração dos PEE

b. Ter uma atitude pró-activa relativamente à prevenção da indisciplina;

c. Optimizar o estudo acompanhado, as aulas de recuperação, os apoios individualizados e a área de projecto;

d. Melhorar os horários dos alunos;

e. Apostaremos na valorização dos Cursos de Educação e Formação e dos Cursos Profissionais; faremos um acompanhamento pró-activo do seu funcionamento;

Uma palavra de apreço e de reconhecimento para com os colegas professores dos CEF; o meu compromisso é de acompanhamento, de proximidade; temos de ser pró-activos e não reactivos!

Tentaremos ganhar um Centro de Novas Oportunidades com Sistema de Reconhecimento, Validação e Certificação de Competências (RVCC), contribuindo para o desenvolvimento dos Cursos de Educação e Formação de Adultos (EFA);

Os CEF, os Cursos Profissionais e o ensino nocturno têm de merecer a mesma atenção do chamado ensino regular!

V. Promoção de Relações com as Autarquias e a Comunidade

a. Estreitar relações com autarquias e comunidade local, para a constituição de uma rede de resultados positivos, estabelecendo parcerias e protocolos de cooperação que desenvolvam a autonomia da escola;

b. Potenciar a intervenção acrescida e a co-responsabilização dos diversos actores (agora no CGT);

c. Numa lógica de desenvolvimento local, deveremos participar em projectos educativos a desenvolver no município; aproveitar a vontade, a sensibilidade, das nossas autarquias, para permutar ideias, trabalhos, projectos; sim, permutar, porque não podemos ver as autarquias como uma fonte de tudo, como se via muito há alguns anos atrás; nós também temos de nos constituir como recurso das autarquias!

VI. Promoção de uma Cultura de Avaliação

a. Duas lógicas da avaliação:

i. O desenvolvimento pessoal e profissional

ii. A regulação (de natureza mais sumativa)

b. Deveremos desenvolver na avaliação o seu forte carácter formativo, fornecedor de dados que permitem mudar, adequar as nossas práticas à mudança constante da Escola;

c. Deveremos encarar a avaliação como algo de todos os dias, parte integrante das nossas actividades, que se faz com a participação e a colaboração dos pares.

d. A auto-avaliação da Escola praticar-se-á a todo o momento, devendo ser encarada como processo de melhoria em si mesmo.

A avaliação como meio de melhoria das práticas não resolve, magicamente, os problemas e nunca, em situação alguma, deverá aumentá-los; devemos promover a sua discussão, com modelos modestos e realistas, tendo consciência que será sempre impossível avaliar tudo e que a maturação dos processos irá, certamente, melhorar os modelos!

Seis grandes objectivos, instrumentais! Tudo pelos alunos: a razão de estarmos aqui!

Recuperar o Prestígio, Melhorar os Resultados.

Recuperar o prestígio, prestigiando e valorizando os professores e os outros actores da Escola, prestigiando os eventos da Escola, cultivando o rigor, a exigência, a responsabilidade, a excelência;

Melhorar os resultados, sem ser fundamentalista deles, nem os querendo a qualquer preço; valorizaremos a competência e o desempenho dos professores, convictos que os resultados aparecerão.

Consciente das dificuldades, é este o enorme desafio que encaro (e, estou certo, todos vós também o irão fazer) com determinação, com motivação, com convicção, pela minha Terra, pela minha Escola.

Para isto, podem todos contar comigo! Eu estou a contar convosco!

Um abraço a todos!

Obrigado!”

quarta-feira, maio 20, 2009

Sou Director Eleito da ESJP!

Em reunião do Conselho Geral Transitório, realizada ontem, com 14 votos, fui eleito Director da Escola Secundária Jorge Peixinho! Os restantes candidatos registaram quatro, três e zero votos.
Apresento os meus mais respeitosos cumprimentos aos três colegas candidatos.
Agradeço a todos os que deram o seu contributo para a construção do projecto de intervenção que apresentei, para a nossa Escola!
Agradeço a todos os que, das mais diversas formas, me foram expressando o seu apoio, a todos os que mais se entusiasmaram!
Todos, vamos Recuperar o Prestígio, Melhorar os Resultados da nossa Escola Secundária Jorge Peixinho!

domingo, maio 10, 2009

Fly

Estive ontem na apresentação dos Pedaços D’ Alma da minha colega Sandra Nóbrega (ou Fly).

Galeria Municipal do Montijo repleta de familiares, amigos, colegas, alunos (que foram ou são). Bonito! Merecido!

Pedaços d'Alma 001

Os Pedaços D’ Alma merecem ser lidos.

A Sandra está de parabéns. A Lídia Ramalho também, pela fotografia da capa, muito bem conseguida, que abrilhanta a obra!

Obrigado Sandra,… e voa,… sim, podes voar!

Um abraço!

terça-feira, abril 14, 2009

Darwin na ESJP

O bicentenário do nascimento de Charles Darwin e os 150 anos da publicação da sua obra "A Origem das Espécies" comemoram-se na Escola Secundária Jorge Peixinho, entre 20 de Abril e 22 de Maio de 2009.
Podemos, agora, disponibilizar o cartaz:
Escola Secundária Jorge Peixinho - Comemorações Darwin
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Na organização, o Grupo de Biologia e Geologia, a professora Fernanda Fernandes com o seu projecto diáLogos e a professora Lídia Ramalho na concepção do cartaz.

quarta-feira, abril 08, 2009

ESJP - Semana do Departamento de Ciências Naturais

De 20 a 24 de Abril de 2009, decorre na Escola Secundária Jorge Peixinho a “Semana do Departamento de Ciências Naturais”. A Semana do DCN inclui as comemorações do bicentenário do nascimento da Charles Darwin e dos 150 anos da publicação da sua obra “A Origem das Espécies”, que se prolongam até 22 de Maio de 2009.

Já há cartazes!


Escola Secundária
Jorge Peixinho - Semana do Departamento de Ciências Naturais
J M Gomes Evangelista

Para além do envolvimento dos professores do Departamento de Ciências Naturais e dos alunos, contámos ainda com a colaboração dos diáLogos da professora Fernanda Fernandes (Filosofia) e dos cartazes da professora Lídia Ramalho.

PS - Por dificuldades técnicas, não nos é possível, por agora, publicar o cartaz das comemorações de Darwin.

Sou Candidato!

Pela minha Terra...
Pela minha Escola...
Por prazer...
Por dever...
Candidatei-me a Director da Escola Secundária Jorge Peixinho!

sexta-feira, março 13, 2009

A "Jorge Peixinho" no Mundo da Matemática!

A Inês Caramelo, o Ivo Gomes, o Miguel Beatriz e o Tiago Cruz colocaram Portugal, o Montijo e a Escola Secundária Jorge Peixinho (ESJP) no mapa do mundo da matemática!

No World Maths Day 2009, competição mundial on-line, que se realiza no Dia Internacional da Matemática - 5 de Março - os alunos da ESJP destacaram-se, com os seguintes resultados:

Mundial Geral

Mundial Nível Secundário

Nacional

Miguel Beatriz

28º

Tiago Cruz

49º

14º

Inês Caramelo

80º

Ivo Gomes

91º

Brilhante!

Um parabéns especial aos meus alunos Miguel (em 2006/2007) e Inês (este ano), e à mãe e minha colega Sandra Nóbrega, justificadamente orgulhosa pela prestação do seu Tiago!

Aos alunos, pais e encarregados de educação, à Escola, especialmente ao seu Departamento de Ciências Exactas, as nossas felicitações!

Uma referência ao Jornal do Montijo, pelo merecido destaque que dá à notícia, na sua edição de hoje!